quarta-feira, 1 de julho de 2009

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Benefícios da Musculação


Musculação e emagrecimento

É basicamente assim uma sala de musculação, que para muitos causa certo medo. Parece estranho ver tanta gente fazendo movimentos repetitivos, sem animação, apenas para moldar seus corpos. . Mas isso é apenas uma visão crua do trabalho que essas máquinas são capazes de oferecer, principalmente para obter força muscular, resistência, boa postura, ou seja, um bom preparo físico .





Já se acreditou que, para emagrecer, eram eficientes apenas as atividades aeróbicas, como corrida, pedalada ou caminhada por mais de 30 minutos. Atualmente sabemos que um bom trabalho de emagrecimento inclui a musculação combinada a exercícios aeróbicos e uma respiração aplicada, os quais usam a gordura como fonte de energia. A importância da musculação é exatamente aumentar a quantidade de fibras musculares do corpo, o que vai significar queimar mais calorias. Cada quilo de músculo consome cerca de 35 calorias por dia em repouso, enquanto 1 quilo de gordura gasta apenas 6 calorias. Com mais músculo e menos gordura, o corpo gasta mais calorias para se manter.
Emagrecer não é perder peso, e sim diminuir a quantidade de gordura no corpo. Perder peso é baixar o peso na balança e isso pode ser feito perdendo massa muscular e em alguns casos até ganhando gordura. Por isso, se após alguns meses de musculação e atividade aeróbica você mantiver seu peso, não desanime. Pode ter certeza de que você emagreceu: ganhou massa muscular e perdeu gordura. Por isso o peso não se alterou. A boa notícia é que essa é a maneira saudável de emagrecer.
Além de auxiliar no emagrecimento, a musculação auxilia no controle da pressão
Embora alguns médicos acreditem que atividades aeróbicas sejam mais adequadas para hipertensos, pesquisas feitas nos últimos anos concluíram que a musculação pode ajudar a reduzir a pressão arterial.
Uma análise de 11 exames clínicos -que compararam 182 adultos praticantes de musculação várias vezes por semana e 138 não praticantes, publicada no periódico "Hypertension", observou que a musculação diminuiu a pressão sanguínea sistólica em até 2% e a diastólica em cerca de 4%.
Outro relatório da American Heart Association revelou que duas ou três sessões de levantamento de peso por semana com exercícios de flexões e pressões são suficientes para diminuir a pressão arterial.
"A musculação pode trazer dois tipos de benefício", diz o ortopedista Samir Salim Daher, pesquisador em medicina esportiva do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual.
Segundo ele, a atividade desenvolve os músculos, que passam a necessitar de menos oxigênio para manter suas células. O resultado se reflete no coração, que precisa trabalhar menos. Além disso, o praticante da musculação, assim como adeptos de outras atividades físicas, torna-se mais ativo. No entanto, para o cardiologista Carlos Alberto Machado, diretor do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a prática tem resultados limitados e controversos em hipertensos. "A musculação reduz a pressão arterial, mas o problema com os exercícios anaeróbicos é que o oxigênio fornecido durante a atividade é menor do que o necessário. Por isso, precisam de supervisão", afirma. Mas é importante que o hipertenso faça exercícios regularmente

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A bibliotecária Elisabeth Franco Biondo, 52, descobriu que é hipertensa há 15 anos. Na ocasião, o cardiologista sugeriu a ela que fizesse caminhadas, mas, depois que seu ginecologista indicou a musculação para prevenir a osteoporose, Elisabeth optou pela modalidade. Mesmo tomando medicamentos de controle diariamente, pratica musculação há dez anos, três vezes por semana.
Segundo Samir Salim Daher, quando as avaliações físicas são feitas adequadamente, a musculação não traz risco para hipertensos. O teste realizado quando o aluno procura a academia identifica o limite cardiovascular máximo em que uma pessoa pode se exercitar. A partir disso, trabalha-se entre 60% a 70% dentro desse intervalo. "Portanto, existe um limite de segurança", afirma.
Quem tem hipertensão deve fazer um programa de atividade física da mesma maneira que o resto da população. A restrição que ele sofrerá é a mesma: não passar do seu limite, completa Daher. Folha de São Paulo 08/05/2009 Com The New Work Times
A prática de atividade física reduz as chances e os índices de queda de idosos. Uma meta-análise da Cochrane Collaboration (rede global dedicada a revisão e análise de pesquisas na área da saúde), que analisou 111 artigos científicos e dados de mais de 55 mil pessoas, constatou que um programa de exercícios realizados em casa ou em grupo e tai chi chuan são mais eficazes para prevenir tombos do que mudanças na casa e uso de suplementos de vitamina D.
Quedas são frequentes nessa faixa etária. Em geral, 30% das pessoas saudáveis com mais de 60 anos caem durante um ano. Acima dos 80 anos, a taxa sobe para 40%. "As quedas são mais perigosas porque os ossos estão mais frágeis. O reflexo é menor na terceira idade, e há mais tendência a fraturas. Além disso, a cicatrização é mais lenta e complicada", diz o ortopedista Moisés Cohen, professor e chefe da residência de medicina esportiva da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)Folha de São Paulo 08/05/2009 Com The New Work Times.

Levantamentos mostram que 11% das quedas geram uma lesão muito importante. Os outros 89% têm uma sequela danada: as pessoas ficam com medo de cair de novo e isso restringe as atividades. A família fica em cima, superprotege; com isso, o idoso se movimenta menos, perde-se tônus muscular e a pessoa cai de novo, criando um círculo vicioso.Só na cidade de São Paulo, por exemplo, 2.261 idosos foram internados de janeiro a novembro de 2008 por fratura de fêmur -a queda acidental foi responsável por 93% dos casos.
A partir dos 40 anos, o organismo tende a trocar massa muscular por tecido adiposo (gordura), e esse processo é intensificado após os 60, sendo pior entre idosos sedentários. A perda de musculatura compromete o equilíbrio nessa faixa etária, pois um dos fatores de risco mais importantes para queda é a fraqueza das pernas. "Quando o aperto de mão é fraco, é possível ter noção de que a capacidade muscular de todo o corpo está prejudicada".
A falta de exercícios e de flexibilidade faz com que o idoso passe a andar com os joelhos levemente flexionados, e isso altera seu centro de equilíbrio.


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